Programa de Proteção Renal

A insuficiência renal crônica tem diferentes estágios. Neste artigo, abordaremos os estágios mais graves e o que acontece quando os pacientes atingem esse nível crítico.

 

Este artigo, elaborado pelo Dr. Ramón Duque, aborda a insuficiência renal crônica, uma condição derivada de várias causas, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças hereditárias, glomerulonefrites e infecções do trato urinário, bem como o uso de drogas tóxicas para os rins. No século 21, os testes laboratoriais foram aperfeiçoados para detectar precocemente esse comprometimento renal e aplicar tratamentos que retardam sua progressão.

O que você pode ler neste conteúdo:

Fatores de risco e detecção precoce

A insuficiência renal crônica se deve a diversos fatores, hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças hereditárias, glomerulonefrites (inflamação das estruturas que purificam o sangue), infecções do trato urinário e drogas tóxicas para os rins.

No século XXI, aperfeiçoaram-se os exames laboratoriais que detectam com precisão o comprometimento da função renal, e a tempo de poder realizar um tratamento que retarda a progressão da insuficiência renal e chega até a terapia dialítica, como a redução cardio/vascular.

Factores de riesgo y detección temprana

Funções renais e sua importância

A insuficiência da função dos rins tem muitas formas de se manifestar, a princípio os sintomas são mínimos, mas o dano progride até atingir situações que comprometem a vida.

Exames como urinálise, creatinina e albumina na urina permitem, de forma rápida e fácil, um diagnóstico a tempo, para posteriormente solicitar exames mais sofisticados que levem a um diagnóstico preciso e a uma terapia a tempo.

Sabe-se que hipertensão e diabetes são doenças comuns, que comprometem o funcionamento de diversos órgãos, inclusive o sistema renal. Os rins têm mais de 10 funções para que o organismo funcione sem alterações.

São mencionadas as seguintes funções que podem ser alteradas com a insuficiência renal, mas com o manejo oportuno por uma equipe especializada, evita-se a deterioração final.

Imagen Descriptiva
  1. Imagen DescriptivaPurifica o sangue das toxinas produzidas no metabolismo.

  2. Imagen DescriptivaProduz um hormônio que estimula a medula óssea a produzir glóbulos vermelhos (prevenir a anemia)

  3. Imagen DescriptivaDesenvolve a vitamina D fisiológica que auxilia no manejo do metabolismo ósseo, atuando no cálcio, fósforo e hormônio da paratireoide.

  4. Imagen DescriptivaGestão de fluidos corporais, água, para evitar desidratação ou inchaço.

  5. Imagen DescriptivaGestão do Ph do sangue, que se encontra nas melhores condições para que as células possam potenciar o seu trabalho evitando o mau funcionamento dos órgãos.

  6. Imagen DescriptivaO controle do potássio no sangue, que se subir e cair além dos limites fisiológicos, pode comprometer a função cardíaca.

  7. Imagen DescriptivaEles estão envolvidos no metabolismo do açúcar no sangue.

  8. Imagen DescriptivaSe houver um equilíbrio bioquímico no sangue, o cérebro, os nervos periféricos, a pele, o coração, os pulmões, as diferentes glândulas, o fígado e os sistemas digestivo e sexual funcionam de forma sincronizada.

Programa de Proteção Renal

Os programas de proteção renal (Nefroproteção) são dotados por diferentes profissionais com o conhecimento adequado para atuar e prevenir a deterioração. O nefrologista que faz o manejo da disfunção renal junto com o nutricionista, evita as sobrecargas que alimentos e medicamentos produzem nos rins. Uma boa gestão das alterações farmacológicas, nutricionais e do estilo de vida são muito eficazes para retardar a progressão da doença.

O graduado em enfermagem educa o paciente e a família e ensina tudo relacionado à patologia. A psicologia lida com os transtornos de humor causados ​​pela doença no paciente e na família. O Serviço Social interage no ambiente social e na comunicação com as seguradoras.

A insuficiência renal é classificada em 5 estágios, cada um com manejo diferente do farmacológico e dietético. A maioria dos pacientes está no estágio 3, onde é possível atuar de forma eficaz para que não entrem no estágio 4 e daí para o estágio 5, fase em que a terapia dialítica é indicada. Para saber em que estágio o paciente se encontra, a taxa de filtração glomerular é calculada a cada consulta. O nível de creatinina, idade, peso e sexo intervêm neste resultado.

Dependendo do estágio do paciente, diferentes exames laboratoriais são solicitados para avaliar as diferentes funções; Além disso, são administrados os fatores que favorecem a progressão da disfunção renal (hipertensão e diabetes descontrolada, infecções do trato urinário, perda de albumina na urina, drogas tóxicas para os órgãos (incluindo antibióticos, meios de contraste radiológico e anti-inflamatórios). ), evitando o uso de cigarro e a obesidade.

Factores de riesgo y detección temprana

Prevenção e promoção

Os programas de prevenção e promoção das seguradoras de saúde estão conscientes da importância da nefroproteção, pelo que os seus utentes são referenciados a partir da fase 3 ou em fases menores, mas com fatores de risco (problemas de colesterol, lúpus, artrite, doenças cardíacas, etc.)

O sucesso de um programa de nefroproteção em oferecer qualidade e vida ao paciente é conhecido por diversos setores da saúde, bem como economia em gastos com complicações e internações.

Factores de riesgo y detección temprana

conclusões

O programa de proteção renal, com sua abordagem multidisciplinar, oferece uma abordagem preventiva e eficaz no combate à insuficiência renal crônica. A detecção precoce e o manejo adequado dos fatores de risco são fundamentais para preservar a função renal e a qualidade de vida dos pacientes, além de gerar economia nos gastos médicos relacionados às complicações.

Se quiser saber mais, consulte nossa cartilha no link a seguir: Doença Renal Crônica (DRC)