Sobre transplantes renais

Transplante renal: Tudo sobre esse procedimento

O transplante renal é a melhor opção para pacientes com insuficiência renal. Conheça tudo o que você precisa saber sobre este procedimento como paciente e como doador.

O que é?

O transplante renal é um procedimento cirúrgico no qual um rim saudável é tirado de um doador vivo ou falecido e implantado no corpo de um paciente cujos rins não funcionam corretamente.

Em que consiste o procedimento?

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  • Primeiro, são feitos todos os preparativos pré-operatórios necessários.
  • É dada anestesia geral ao paciente.
  • É feita uma incisão, e o rim saudável é colocado na região abdominal inferior, na altura da fossa ilíaca.
  • Os rins do paciente não são retirados, a menos que estejam causando desconforto ou complicações, como hipertensão arterial, infecções, dor ou cálculo renal.
  • Depois disso, os vasos sanguíneos do novo rim são conectados aos vasos sanguíneos da região inferior do abdome.
  • Depois, o ureter do novo rim é conectado à bexiga.
  • O procedimento é então finalizado após a incisão ser costurada.
  • Finalmente, o processo de recuperação é iniciado quando o procedimento termina.

Quem pode se beneficiar desse procedimento?

Os pacientes que sofrem de insuficiência renal se beneficiam diretamente deste procedimento.

Para pacientes em diálise, o transplante permanente pode proporcionar uma melhor qualidade de vida, menos restrições alimentares, além de poder reduzir o risco de morte. Também existe o transplante renal preventivo, que consiste em realizar este procedimento em pacientes que ainda não começaram a diálise.

No entanto, nem todos os pacientes com insuficiência renal estão aptos para fazer o transplante. Há certos fatores de risco que tornam este procedimento inviável para alguns:

  • Problemas cardíacos
  • Tumores malignos atualmente ou recentemente tratados
  • Obesidade
  • Infecções graves
  • Idade avançada

Quem pode ser doador?

Qualquer pessoa com dois rins que funcionem adequadamente pode vir a ser um doador potencial.

Os parentes mais próximos geralmente têm tecido e tipo de sangue compatíveis, assim, em muitos casos, essas pessoas se tornam doadoras. Dessa forma, o risco de incompatibilidade durante o transplante é menor e o paciente não precisa permanecer em uma lista de espera que pode demorar muito tempo.

Os casos de transplante renal mais frequentes são aqueles chamados de doadores falecidos (pacientes com graves problemas médicos), que autorizam a doação antes da morte por decisão própria ou por decisão de seus familiares. Nesse aspecto, há muita desinformação a respeito das doações, o que dificulta que mais pessoas tenham conhecimento dessa prática e que seja possível um maior número de transplantes.

É importante lembrar que uma pessoa consegue viver com apenas um rim saudável, desde que ele funcione corretamente.